Contribui para o fortalecimento das organizações indígenas de Mato Grosso, dentre elas, a Federação dos Povos Indígenas de Mato Grosso (FEPOIMT), como entidade representativa dos 43 povos indígenas do estado, que abrigam mais de 40 mil pessoas em seus territórios. Além disso, atua no apoio a projetos que visam o fortalecimento da gestão territorial e ambiental das terras indígenas, da segurança alimentar, geração de renda e de saúde e do protagonismo das mulheres indígenas.
Resultados
43
Povos Indígenas Beneficiados
3.560
Mulheres beneficiadas diretamente
28.700
Indígenas diretamente beneficiados
600
Aldeias beneficiadas com ações
Povos Apoiados
105
Projetos apoiados
R$ 25.284.701,38
Valor total executado
R$ 29.765.259,56
Valor total investido
Notícias
Documentos
Conhecendo os povos de Mato Grosso
- Regional Vale do Guaporé
- Regional Noroeste
-
Regional Cerrado e Pantanal
- Regional Xingu
- Regional Xavante
- Regional Médio Araguaia
- Regional Kayapó Norte
Regional Vale do Guaporé
A regional Vale do Guaporé está localizada no Oeste do Estado de Mato Grosso e é composta por dois povos indígenas, Chiquitano e Nambikwara.
FOTO: Mário Friedlander
Foto: Marilia de Almeida Silva
Povo Chiquitano
O povo Chiquitano foi constituído a partir de uma mistura de grupos indígenas aldeados no século 17 pelas missões jesuíticas. Atualmente, habitam uma região de fronteira entre as cidades da região Oeste de Mato Grosso e da Bolívia. Na cultura, gostam de confeccionar redes e potes de cerâmica para armazenar água. Também são bastante religiosos.
Foto: Kristian Bengtson e Inst. Socioamb. 2003
Povo Nambikwara
Os Nambikwara são uma população indígena de 2.332 habitantes que moram em pequenas aldeias, nas altas cabeceiras dos rios Juruena, Guaporé e do Madeira, nos estados de Mato Grosso e Roraima. Eles ficaram famosos na história por terem sido contatados, oficialmente, pelo Marechal Rondon e por terem sido estudados pelo renomado antropólogo Claude Lévi-Strauss.
Regional Noroeste
Esta região congrega uma articulação de onze povos indígenas, que ocupam diversas terras no noroeste do Estado. Esta região faz parte do Corredor Etnoambiental Tupi Mondé, entre os estados de Mato Grosso e Rondônia.
FOTO: Giovana Acacia Tempesta e Instituto Socioambiental, 2007
Foto: Giovana A.Tempesta e Inst. Socioamb,2007
Povo Apiaká
O povo Chiquitano foi constituído a partir de uma mistura de grupos indígenas aldeados no século 17 pelas missões jesuíticas. Atualmente, habitam uma região de fronteira entre as cidades da região Oeste de Mato Grosso e da Bolívia. Na cultura, gostam de confeccionar redes e potes de cerâmica para armazenar água. Também são bastante religiosos.
Foto:reprodução
Povo Kaiabi
Os Kaiabi se autodenominam como “Kawaiwete”. Eles formam uma população de 2.242 habitantes, sendo que boa parte vive no Território Indígena do Xingu (TIX). Os Kaiabi são exímios agricultores, cultivando uma enorme diversidade de plantas em suas roças. São conhecidos por suas especialidades artísticas, como os objetivos feitos de tucum e inajá, bem como as exuberantes peneiras de arumã.
Foto: Gilton Mendes e Inst. Socioambiental, 2006
Povo Arara do Acre
O povo Arara Shawãdawa conta com uma população de 677 pessoas, no estado do Acre. No século 18, eles sofreram exploração e expropriação de suas terras, por conta do ciclo da borracha. No entanto, nos últimos anos, a etnia busca reverter esse processo, por meio da revalorização de sua língua e tradições, bem como a reivindicação de seus territórios junto ao Estado Brasileiro
Foto: Marcela Bonfim/AmReal
Povo Cinta Larga
O Povo Cinta Larga conta com uma população de 1.954 pessoas, que moram em territórios indígenas nos estados de Mato Grosso e Rondônia. Esse povo se destaca pelas festas e também por um complexo ritual, que envolve símbolos da caça e da guerra, o que garante o equilíbrio político e social do grupo.
Foto: Kristian Bengtson e Inst. Socioamb. 2003
Povo Enawenê- Nawê
O povo Enawenê-nawê conta com uma população de 737 pessoas, que vive em uma única grande aldeia, próxima ao rio Iquê, afluente do Juruena, no noroeste de Mato Grosso. Chamam atenção nesse grupo, os longos rituais celestiais, que envolvem cânticos, danças e oferendas de comida, numa complexa troca de sal, mel e alimentos – em especial o peixe e a mandioca.
Foto: Projeto Pacto das Águas
Povo Rikbaktsá
Os Rikbaktsá é uma população que conta com 1.514 pessoas. São conhecidos como “Orelhas de Pau” ou “Canoeiros”, e tidos como guerreiros ferozes na década de 1960, por terem enfrentado um processo de genocídio, que resultou na mote de 75% de seu povo. Recuperados, ainda hoje impõem respeito à população regional, não indígena, por sua persistência na defesa de seus direitos, território e modo de vida.
Foto: Markus Mauthe e Greenpeace, 2006
Povo Irántxe
O povo Irántxe Manoki conta com uma população de 408 pessoas, que moram em duas Terras Indígena no município de Brasnorte. Foram praticamente dizimados por conta de massacres e doenças do contato com os brancos. Em meados do século 20, a maior parte dos sobreviventes foi obrigada a viver em uma missão jesuítica, que acabou provocando profunda desestruturação sociocultural.
Foto: Associação do Povo Indígena Zoró
Povo Zoró
O povo Zoró, com população de 771 pessoas, habitam a região noroeste de MT e sul de Rondônia. O contato com o homem branco, via SPI (atual Funai), se deu nos anos 1970, depois de sofrerem invasões em seus territórios, em razão da extração do látex e de empresas de mineração. Nos últimos anos, esse povo vem assumindo iniciativas de proteção da Terra Indígena Zoró e de seus recursos naturais.
Foto: Mayke Toscano, Governo de MT
Povo Suruí de Rondônia
O povo Suri Paiter, uma população de 1.375 pessoas, moram na Terra Indígena Sete de Setembro, em uma região fronteiriça, ao norte de Cacoal-RO até Aripuanã-MT. Ao longo dos séculos, sofreram violências de madeireiras e mineradoras. Mesmo assim, procuram manter a vitalidade de suas tradições culturais, ao promover a preservação das matas, da roça, da caça e das festas de troca de oferendas.
Foto: Adriano Gambarini, OPAN
Povo Myky
O povo Myky está localizado em MT e conta com uma população de 117 pessoas. Eles fazem parte do grupo na etnia Manoki, que acabou se dividindo por conta dos conflitos e das doenças transmitidas pelos não indígenas, ao longo dos séculos. No entanto, diferente do outro grupo da etnia, que, sem alternativa, teve que morar numa missão jesuítica, os Myky se mantiveram isolados da sociedade nacional até 1971. Desde então, passaram a sofrer as consequências do cerco da especulação imobiliária em seu território
Foto: ilustativa
Povo isolado
Na regional Vale do Guaporé também residem povos isolados, que são comunidades, que, por decisão própria ou por determinadas circunstâncias, preferem o isolamento total ou sem contato significativo com a sociedade em geral. Trata-se do princípio de Autodeterminação dos Povos, convenção estabelecida em 1941, pela Organização da Nações Unidas (ONU), que garante a todo povo de um país o direito de se autogovernar, realizar suas escolhas sem intervenção externa.
Foto: Mayke Toscano, Governo de MT
Povo Suruí de Rondônia
O povo Suri Paiter, uma população de 1.375 pessoas, moram na Terra Indígena Sete de Setembro, em uma região fronteiriça, ao norte de Cacoal-RO até Aripuanã-MT. Ao longo dos séculos, sofreram violências de madeireiras e mineradoras. Mesmo assim, procuram manter a vitalidade de suas tradições culturais, ao promover a preservação das matas, da roça, da caça e das festas de troca de oferendas.
REGIONAL CERRADO E PANTANAL
Esta região abrange terras indígenas ocupadas principalmente pelos povos Bororo, Bakairi, Umutina, Paresí, Guató e Nambikwara do Cerrado, nas sub-bacia do Rio Paraguai, sub – bacia do Teles Pires, já em transição entre os ecossistemas de cerrado e o pantanal mato-grossense.
FOTO: Governo do Estado de Mato Grosso
Foto: Waldir de Pina e Ins. Socioambiental, 1985
Povo Bororo
O povo Bororo conta com uma população de 1817 pessoas. Tradicionalmente, o território da etnia atingia a Bolívia, a oeste; o centro sul de Goiás, ao leste: às margens da região dos formadores do Rio Xingu, ao norte; e, ao sul, chegava até as proximidades do Rio Miranda. Esse povo é caracterizado por uma complexa organização social e pela riqueza de sua vida cerimonial.
Foto: Site Indígenas do Brasil
Povo Bakairi
O povo Bakairi conta com uma população de 982 pessoas, que vivem em Matogrosso, nas Terras Indígenas Bakairi e Santana, no bioma Cerrado. Entre as principais atividades da etnia estão a pesca e a agricultura de mandioca.
Foto: Rodrigo Paiva, 2013
Povo Umutina
O povo Umutina conta com uma população de 515 pessoas, que mora na Terra Indígena Umutina, em uma área de 28.120 hectares, nos municípios de Barra do Bugre e Alto Paraguai, nos biomas Amazônia e Cerrado. Esse povo possui forte sentido de identidade étnica, envolvido atualmente na recuperação de suas manifestações sócio-culturais tradicionais.
Foto: Governo do Estado de Mato Grosso
Povo Paresí
O povo Paresí conta com uma população de 2138 pessoas, que moram em terras indígenas, na região Oeste de MT. Seu contato com o homem branco é antigo, remontando o fim do século 17. Isso gerou consequências devastadoras a esse povo, ocasionando, por exemplo, a extinção de um dos dialetos falados por eles, além de transformações socioculturais. Atualmente, os Paresi tentam encontrar novas formas de sobrevivência e de estratégias de geração de renda, conciliando com a preservação e conservação de suas áreas.Saiba mais
Foto: Kristian Bengtson e Inst. Socioamb. 2003
Povo Guató
O povo Guató conta com uma população de 419 pessoas, que moram no pantanal mato-grossense. Eles foram considerados extintos pelo governo, na década de 1950. Foi somente em 1976 que missionários identificaram indígenas dessa etnia vivendo na periferia do município de Corumbá (MS). Aos poucos, o grupo começou a se reorganizar e a lutar pelo seu reconhecimento étinico. Hoje, são os últimos canoeiros de todos os povos indígenas que ocuparam as terras baixas do Pantanal
Foto: Washington Kuipers, 2021
Povo Nambikwara do Cerrado
Os Nambikwara do Cerrado, tradicionalmente, ocupam a Chapada dos Parecis, que corresponde à parte oriental do território. É uma região que possui um planalto cortado pelo rio Juruena e seus afluentes. Esse povo é dotado de uma cultura material aparentemente simples e de uma cosmologia e universo cultural complexos. Além disso, buscam preservar sua identidade através de um misto de altivez e abertura ao mundo.
Regional XINGU
A regional Xingu é um corredor etnoambiental que abrange uma extensão de cerca de 2,8 mil hectares, englobando as terras indígenas do Xingu. Esse corredor se estende numa transição ecológica, englobando ecossistemas de savanas, florestas e cerrados. Ao todo, essa região congrega 16 povos.
FOTO: Giovana Acacia Tempesta e Instituto Socioambiental, 2007
Foto: Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu (AIKAX)
Povo Kuikuro
O povo Kuikuro conta com uma população de 653 pessoas que moram na região do Alto Xingu. Eles são famosos pela produção de colares e cintos de caramujo, pelos quais continuam desempenhando seus papel específico no sistema tradicional de trocas e pagamentos da etnia.
Foto: Robson B. Sampaio, 2013
Povo Kalapalo
O povo Kalapalo conta com uma população de 669 pessoas, que moram na região do Alto Xingu. Na estação da seca, a comida é abundante, sendo possível realizar os rituais públicos. No período chuvoso, a etnia se resguarda entre as relações internas de seus parentes. Esse povo se destaca pela vigilância de seus limites, evitando a invasão de fazendeiros vizinhos.
Foto: Cláudio Lopes de Jesus e Instituto Socioambiental, 1998
Povo Nahukwá
O povo Nahukwá conta com uma população de 143 pessoas, que moram na região do Alto Xingu. Estão ainda articulados por meio de um sistema de trocas comerciais, rituais inter-societários e padrões de inter-casamento.
Foto: Camila Gauditano e Instituto Socioambiental, 2001.
Povo Matipú
O povo Matipu conta com uma população de 157 pessoas que habitam a porção sul da Terras Indígenas do Xingu. Chama atenção nessa etnia, sua risada alta, aberta ou solene; os gritos matinais dos homens na porta de frente das casas; e o olhar complacente das mulheres em relação às brincadeiras infantis.
Foto: Instituto Socioambiental
Povo Ikpeng
O povo Ikpeng conta com uma população de 477 pessoas, que moram na TI do Xingu. O contato com o mundo não indígena ocorreu no início da década de 1960, e teve consequências desastrosas para sua população, que foi reduzida em menos da metade em razão de doenças e morte por armas de fogo. Hoje em dia mantém relações de aliança com as demais aldeias do Parque, mas constituem uma sociedade bastante peculiar.
Foto:
Povo Naruvotu
O povo Naruvotu conta com uma população de 81 pessoas, que estão distribuídas em várias aldeias da TI do Xingu. Depois das duas grandes epidemias que assolaram a região, em 1946 e em 1954, os Naruvotu foram reduzidos a uma dezena de indivíduos que, em busca da sobrevivência física e cultural, passou a residir nas aldeias de outros grupos indígenas, como os Kalapalo e os Kuikuro. Atualmente eles lutam para demarcar seu território Terra Indígena Pequizal do Naruvotu.
Foto: Documentation of Endangered Languages, 2002
Povo Awetí
O povo Aweti conta com uma população de 192 pessoas, que moram no centro da região do Alto Xingu. Tradicionalmente, exerceram um importante papel entre os povos alto-xinguanos como intermediários na circulação de notícias ou bens e como anfitriões para os viajantes. No entanto, a perda populacional sofrida nas primeiras décadas do século 20, quase resultou no desaparecimento do grupo. Com a recuperação populacional, no entanto, os Aweti retomam muito da vida cultural tradicional e têm procurado marcar presença na atual sociedade alto-xinguana.
Foto: Agência Brasil
Povo Kamaiurá
O povo Kamaiurá conta com uma população de 604 pessoas, e constituem uma referência importante na área cultural do Alto Xingu, em que povos falantes de diferentes línguas compartilham visões de mundo e modos de vida bastante similares. Estão ainda vinculados por um sistema de trocas especializadas e rituais intergrupais, os quais recebem diferentes nomes no interior de cada etnia.
Foto: Ricardo Stuckert
Povo Yudja
O povo Yudjá conta com uma população de 880 pessoas. Essa etnia é atualmente ameaçada por projetos de implantação de complexos hidrelétricos. Há cerca de cem anos, os Yudjá estão separados em dois grupos por uma distância enorme. Uma parte vive na região de ocupação muito antiga, o médio Xingu. Já a outra parte vive no alto curso do mesmo rio, na área do Parque Indígena do Xingu (PIX), criado em 1961, em Mato Grosso.
Foto: Reprodução
Povo Kaiabii
O povo Kaiabi conta com uma população de 242 pessoas, que moram na TI do Xingu. Exímios agricultores, os Kawaiwete, como se autodenominam, cultivam uma enorme diversidade de plantas em suas roças, além disso são conhecidos por suas especialidades artísticas como os objetos feitos de tucum e inajá e as exuberantes peneiras de arumã caracterizadas por complexos padrões gráficos inspirados na rica cosmologia e mitologia do povo.
Foto: Maria Cristina Troncarelli e Inst Socioambiental, 2000
Povo Trumãi
O povo Trumai conta com uma população de 258 pessoas. São considerados o último grupo a ter chegado na área dos formadores do Rio Xingu, tendo atingido a região na primeira metade do século XIX. Atualmente habitam a área central da TI do Xingu, porém, culturalmente, estão ligados ao complexo conhecido como Alto Xingu, cujos povos, apesar da diversidade lingüística, compartilham uma série de características culturais, estando articulados em uma rede de especializações comerciais e rituais inter-tribais.
Foto: Associação Indígena Kisedje
Povo Kīsêdjê
O povo Kisêdjê conta com uma população de 424 pessoas. Eles constituem o único grupo de língua Jê que habita o Parque Indígena do Xingu. Mas desde sua chegada na região (provavelmente na segunda metade do século XIX), seu contato com outros povos xinguanos e, principalmente, com aqueles da chamada área cultural do Alto Xingu, ocasionou a incorporação de muitos costumes e tecnologias alheias.
Fonte: Boletim Povos Isolados da Amazônia
Povo Tapayuna
O povo Tapayuna conta com uma população de 132 pessoas, que moram na TI do Xingu. Tradicionalmente, antes da mudança, viviam na região do rio Arinos, próxima ao município de Diamantino, em Mato Grosso. Havia em seu território tradicional uma diversidade de recursos naturais, como seringueiras, minérios e madeiras, e por este motivo foi usurpado inúmeras vezes por seringueiros, garimpeiros e madeireiros, entre outros invasores não indígenas.
Regional XAVANTE
Este conglomerado de terras indígenas pertencentes ao povo Xavante inclui a maioria dos territórios do sudeste de Mato Grosso e a TI Marãiwatsédé, localizada mais ao norte, abarcando os biomas Cerrado, Amazônia e matas de transição. Ao todo, são nove territórios, descontínuos, habitados por essa etnia.
Foto: Flickr CC/Oliver Kornblihtt
Foto: Rosa Gauditano e Instituto SocioAmbiental
Povo Xavante
O povo Xavante é a população indígena mais numerosa de Mato Grosso, com 22.256 pessoas. Eles ficaram nacionalmente conhecidos na década de 1940, em razão da “Marcha para o Oeste”, projeto de expansão agrícola do Governo Getúlio Vargas (Estado Novo). Apesar da diáspora sofrida por esse povo, sua cultura continua a se manifestar com extrema vitalidade, sendo transmitida de geração em geração através da língua e de inúmeros mecanismos sociais, cosmológicos e cerimoniais.
Regional Médio Araguaia
Esta região inclui terras indígenas dos povos Tapirapé, Karajá, Krenak e Maxacali, situadas na confluência dos rios Xingu e Araguaia e na divisa dos estados de Mato Grosso e Tocantins, incluindo a maior ilha fluvial do mundo, a Ilha do Bananal, em um frágil Bioma de Cerrado, florestas, matas de transição e Pantanal do Araguaia.
Foto: Parchen/ Flickr CC
Foto: Agência Brasil
Povo Tapirapé
O povo Tapirapé conta uma com uma população de 760 pessoas, que moram na região da serra do Urubu Branco, no Mato Grosso. Em decorrência do contato com as frentes de expansão, sofreram intensa depopulação, período em que estreitaram suas relações com grupos Karajá, até então seus inimigos. Depois de terem seu território tradicional ocupado por fazendas de agropecuária, na década de 1990 conseguiram reconhecimento oficial de duas TIs, sendo uma delas coabitada pelos Karajá.
Foto: Governo do Estado de Tocantins
Povo Karajá
O povo Karajá conta com uma população de 3.768 pessoas. Eles são habitantes seculares das margens do rio Araguaia nos estados de Goiás, Tocantins e Mato Grosso, e possuem longa convivência com a sociedade nacional, o que, no entanto, não os impediu de manter costumes tradicionais do grupo como: a língua nativa, as bonecas de cerâmica e as pescarias familiares.
Foto: Futura
Povo Krenak
O povo Krenak conta com uma população de 434 pessoas, nos estados de Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. De acordo com os historiadores, eles são os últimos Botocudos do Leste, vítimas de constantes massacres decretadis como “gerras justas” pelo governo colonial. Hoje, vivem numa área reduzida reconquistada com grandes dificuldades.
Foto: Ramon Rafaello
Povo Maxacali
Os registros históricos dos vários momentos de seu contacto com os colonizadores apontam os Maxakalí como semi-nômades, vivendo predominantemente de atividades de caça e coleta e praticantes de agricultura incipiente, características sociais que ainda podem ser observadas entre os índios do Pradinho de contacto mais recente.
Regional Kayapó Norte
Esta região inclui povos Guarani, Terena, Kaiabi, Apiaká, Munduruku, Kayapó, Trumai, Tapajuna, Juruna e Panará. As Terras Indígenas Menkragnoti (Kayapó), ambas na região do Rio Iriri, têm suas áreas divididas entre Mato Grosso e Pará. A porção que se situa no Estado do Mato Grosso é de 131, 1 mil hectares. Já a porção no Pará é de 113 mil hectares.
Foto: Mariana Vianna e REM MT, 2022
Foto: Sociedade Artistica Brasileira (SABRA)
Povo Guarani
Os Guarani são conhecidos por distintos nomes: Chiripá, Kainguá, Monteses, Baticola, Apyteré, Tembekuá, entre outros. No entanto, sua autodenominação é Avá, que significa, em Guarani, “pessoa”. Este povo vive em um território que compreende regiões no Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina e se diferencia internamente em diversos grupos muito semelhantes entre si, nos aspectos fundamentais de sua cultura e organizações sociopolíticas.
Foto: Reprodução/MAE-USP
Povo Terena
O povo Terena conta com uma população de 26.065 mil pessoas, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Eles mantém intenso contato com a população regional, e acabam sendo taxados de “aculturados” e “índios urbanos”. Mas, a verdade, é que se trata de um povo resiliente, que luta para manter sua cultura viva.
Foto: Reprodução
Povo Kaiabi
O povo Kaiabi conta com uma população de 242 pessoas, que moram na TI do Xingu. Exímios agricultores, os Kawaiwete, como se autodenominam, cultivam uma enorme diversidade de plantas em suas roças, além disso são conhecidos por suas especialidades artísticas como os objetos feitos de tucum e inajá e as exuberantes peneiras de arumã caracterizadas por complexos padrões gráficos inspirados na rica cosmologia e mitologia do povo.
Foto: Giovana A. Tempesta e Instituto Socioambiental, 2007
Povo Apiaká
Os Apiaká são uma população indígena de 850 habitantes, que moram em terras indígenas nos estados de Mato Grosso e Pará. No século 18, formavam um pouvo guerreiro na porão merdidional da Amazônia. Destacam-se também pela elaborada cultura material e bela decoração corporal, envolvendo os rituais políticos, religiosos e culturais da etnia.
Foto: LUCIANO AVANÇO FOTOGRAFIA/DIVULGAÇÃO
Povo Munduruku
O povo Munduruku conta com uma população de 13.755 pessoas, nos estados do Amazonas e Pará. De tradição guerreira, eles dominavam a região do Vale do Tapajós, durante o século 19. Hoje, suas guerras estão voltadas para garantir a integridade do território, ameaçado pelas pressões das atividades ilegais dos garimpos de ouro, e a construção de uma grande hidrovia no Tapajós.
Foto: Paulo Velozo/Associação Floresta Protegida
Povo Kayapó
O povo Kayapó conta com uma população de 11.675 pessoas, nos estados de Mato Grosso e Pará. Eles vivem em aldeias dispersas ao longo dos rios Iriri, Bacajá, Fresco e de outros afluentes do caudaloso rio Xingu. A cosmologia e organização social deles, são extremamente ricas e complexas; assim como são intensas e ambivalentes as relações com a sociedade nacional e com ambientalistas do mundo todo.
Maria Cristina Troncarelli e Instituto Socioambiental, 2000
Povo Trumai
O povo Trumai conta com uma população de 258 pessoas. São considerados o último grupo a ter chegado na área dos formadores do Rio Xingu, tendo atingido a região na primeira metade do século XIX. Atualmente habitam a área central da TI do Xingu, porém, culturalmente, estão ligados ao complexo conhecido como Alto Xingu, cujos povos, apesar da diversidade lingüística, compartilham uma série de características culturais, estando articulados em uma rede de especializações comerciais e rituais inter-tribais.
Fonte: Boletim Povos Isolados da Amazônia
Povo Tapayuna
O povo Tapayuna conta com uma população de 132 pessoas, que moram na TI do Xingu. Tradicionalmente, antes da mudança, viviam na região do rio Arinos, próxima ao município de Diamantino, em Mato Grosso. Havia em seu território tradicional uma diversidade de recursos naturais, como seringueiras, minérios e madeiras, e por este motivo foi usurpado inúmeras vezes por seringueiros, garimpeiros e madeireiros, entre outros invasores não indígenas
Foto: Ricardo Stuckert
Povo Juruna
O povo Yudjá/Juruna conta com uma população de 880 pessoas. Essa etnia é atualmente ameaçada por projetos de implantação de complexos hidrelétricos. Há cerca de cem anos, os Yudjá estão separados em dois grupos por uma distância enorme. Uma parte vive na região de ocupação muito antiga, o médio Xingu. Já a outra parte vive no alto curso do mesmo rio, na área do Parque Indígena do Xingu (PIX), criado em 1961, em Mato Grosso.
Foto: El País
Povo Panará
O povo Panará, também conhecido como Krenakore, conta com uma população de 542 pessoas, nos estados de Mato Grosso e Pará. Um fato histórico dessa etnia é que, no ano de 2000, ela ganhou nos tribunais uma ação indenizatória pelos danos materiais e morais causados pelo contato com o homem branco. Tal feito até hoje é inédito na história dos povos indígenas e do indigenismo brasileiro.
Projeto e Ações
Plano Emergencial de combate à Covid
Bioma
Amazônia, Cerrado e Pantanal
BENEFICIÁRIOS
61 terras indígenas e 39 povos em Mato Grosso
Projetos EstRuturantes
Bioma
Amazônia, Cerrado e Pantanal
BENEFICIÁRIOS
150 pessoas beneficiadas de forma direta