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REM MT destina recursos ao IBAMA para reforma de salas e compra de equipamentos

Em continuação às ações de fortalecimento institucional, o Programa REM MT destinou recursos ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis de Mato Grosso (IBAMA-MT) para reforma de uma sala de situação e para compra de equipamentos para as equipes de fiscalização.

 

Umas das frentes de trabalho do Programa REM MT é fortalecer instituições públicas que atuam no combate ao desmatamento ilegal em Mato Grosso. O IBAMA atua no licenciamento, controle da qualidade e monitoramento ambiental, autorização de uso dos recursos naturais e fiscalização.

 

Como forma de melhorar o trabalho de fiscalização das equipes do IBAMA, o REM MT viabilizou a reforma da sala de situação, que foi inteiramente equipada com computadores, telão, ar-condicionado e móveis novos para receber as equipes das demais unidades federativas. 

 

A sala de situação atenderá as equipes de trabalho das demais unidades federativas do IBAMA - Foto: Priscila Soares/ REM MT.

 

O Chefe de Fiscalização do IBAMA, Edilson Paz Fagundes, explica que a reforma era necessária para um melhor ambiente de trabalho aos servidores.

“A gente tem uma estrutura que é bem antiga, o prédio do IBAMA é da década de 70 e a gente necessitava de melhorias para poder desenvolver as nossas atividades com uma melhor qualidade e oferecendo melhores condições de trabalho aos servidores”, explica.

 

O servidor também reforçou a importância dos novos equipamentos para a equipe.

“Com a aquisição dos novos equipamentos, houve um incremento considerável na qualidade do trabalho. São equipamentos novos, de última geração, de alta qualidade, que vão melhorar os trabalhos da fiscalização que a gente executa no Estado”, completou Edilson.

 

Os novos equipamentos melhoram a qualidade do serviço prestado em prol da preservação ambiental em Mato Grosso - Foto: Priscila Soares/ REM MT.

 

Essa não foi a primeira vez que o Programa REM MT destina recursos ao IBAMA. O programa já realizou a compra de telefones via satélite, para atender uma necessidade das equipes de campo, que enfrentam dificuldades de acesso à comunicação em locais ermos e também a aquisição de drones, que aumentou a qualidade das fiscalizações, melhorando o combate aos crimes ambientais.

 

O coordenador do Subprograma Fortalecimento Institucional e Políticas Públicas Estruturantes do REM MT, Elton Antonio da Silveira, demonstrou a satisfação do programa em fortalecer o trabalho do IBAMA no Estado.

“O REM MT cumpre seu papel institucional ao viabilizar essas melhorias à instituições tão importantes nessa missão de manter a floresta em pé. Todos esses investimentos refletem na conservação ambiental e na melhor qualidade do trabalho desenvolvido pelos servidores”, disse.

 

Entrega dos telefones via satélite para os servidores do IBAMA e da SEMA - Foto: Fernanda Fidelis/ REM MT.

 

CONHEÇA O REM MT

 

O Programa REM MT é uma premiação dos governos da Alemanha e do Reino Unido, por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), ao Estado do Mato Grosso pelos resultados na redução do desmatamento. O REM MT beneficia aqueles que contribuem para manter  a floresta em pé, como os agricultores familiares, pequenos e médios produtores que praticam a agropecuária sustentável, povos e comunidades tradicionais e os povos indígenas. O REM MT também realiza o fomento de iniciativas que estimulam a economia de baixo carbono e a redução do desmatamento, a fim de reduzir as emissões de CO2 no planeta. 

 

O Programa REM MT é coordenado pelo Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), e tem como gestor financeiro o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO). 

 

 

 

Por Priscila Soares (REM MT)

 

Seringueiras inovam com produção de biojoias e geram nova fonte de renda

O Distrito de Ouro Branco, localizado há 324 km de Cuiabá, é uma comunidade que desde o seu surgimento, tem o manejo das seringueiras como a sua principal fonte de renda. O Distrito possui 1.100 hectares de floresta de seringueiras no meio do cerrado, mas, com o passar dos anos, a comunidade começou a enfrentar alguns desafios na produção de látex, que por conta da idade das árvores, não produziam mais como antes.

 

Com essa nova realidade, as mais de 100 famílias moradores de Ouro Branco tiveram que inovar para poder ter uma nova fonte de renda. Foi então, que o Programa REM MT, apoiou um projeto de beneficiamento do látex, prestando consultorias à comunidade e mostrando novas formas de utilizar essa matéria-prima.

 

Dentro deste projeto, está em andamento também a construção de um viveiro de mudas que será utilizado para a renovação do seringal. O seringal antigo será parcialmente e gradualmente substituído, com o plantio de novos clones mais produtivos. Também haverá um incentivo a integração com outras culturas para complementar a renda durante o período de crescimento das árvores novas e a agregação de valor com a integração das mulheres numa atividade de produção de biojoias.

 

O Projeto Fortalecimento da Cadeia da Borracha: viabilidade econômica, social e ambiental a partir da renovação sustentável do seringal, é coordenado pela Cooperativa de Seringueiros de Ouro Branco (COOPSOB), cujas atividades beneficiam 72 cooperados. Rubens Ribeiro, presidente da COOPSOB, explicou a importância do projeto para a comunidade.

 

“Hoje, dentro do Programa REM, a gente teve a oportunidade de trabalhar com as biojoias, além da renovação do seringal, que a gente tem um carinho muito grande, pois, foi o início da subsistência de todo mundo aqui. A gente vem, por meio do projeto, fazendo essa renovação do seringal, para que tenha uma longevidade de produção, para subsistência familiar dos produtores e de seus sucessores. Então a gente é muito grato por todo esse contexto, devido a estrutura que a gente tem hoje”, enfatiza Rubens.

 

Seringueiro Boaventura de Oliveira, extraindo látex no Distrito de Ouro Branco. (Foto: Fernanda Fidelis/REM MT)

 

A expectativa, segundo o presidente da Cooperativa, é que as novas mudas de clones melhorados de seringueiras irão produzir cinco vezes mais e triplicar a renda atual dos cooperados.

 

Mudas de seringueiras melhoradas para renovação do seringal (Foto: Fernanda Fidelis/REM MT)

 

Com o intuito de compreender as demandas da comunidade, e por meio do projeto, o Programa REM MT realizou uma oficina, onde a comunidade idealizou a possibilidade de confecção de biojoias utilizando o látex como matéria prima. Com participação ativa, as mulheres da comunidade se aliaram a uma designer de joias para aprender a confeccionar as peças. Juntas, elas criaram a marca Flores da Seringueira, onde fazem toda a produção, divulgação, venda e distribuição dos lucros.

 

A designer Flávia Amadeu, que fez a consultoria para as seringueiras, explicou como foi esse processo de aprendizagem.

“Nós realizamos quatro módulos na oficina, trabalhando a capacitação de borracha, artesanatos e empreendedorismo. Então, elas passaram por toda essa fase de aprender a desenvolver novos materiais a partir do látex, mudando o processo desde a coleta do material até a forma de fazer a borracha”, explica a designer.

 

A artesã e seringueira Lidiane Novaes, de 51 anos, está em Ouro Branco desde 1998, onde desde então, vive do seringal. Ela conta que se surpreendeu com a possibilidade de produzir biojoias a partir do látex.

“Pra mim foi uma novidade, porque eu achava que a borracha era só pra fazer coisas como pneus, jamais fabricar o que a gente fabrica hoje”, explica.

 

Biojoias produzidas pela Flores da Seringueira no Distrito de Ouro Branco (Foto: Fernanda Fidelis/REM MT).

 

Segunda apontado pelos coordenadores do projeto, a confecção de biojoias na comunidade de Ouro Branco foi importante, principalmente, para dar meios de subsistência para as mulheres e jovens da comunidade, fortalecendo inclusive, o vínculos das mulheres, fomentando a cooperação e  empreendedorismo feminino, além de gerar renda para as futuras gerações do Distrito de Ouro Branco, para que continuem com a proteção da floresta de seringueiras.

 

Participantes da Flores da Seringueira no Distrito de Ouro Branco, Mato Grosso. (Foto: Fernanda Fidelis/REM MT)

 

CONHEÇA O REM MT

 

O Programa REM MT é uma premiação dos governos da Alemanha e do Reino Unido, por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), ao Estado do Mato Grosso pelos resultados na redução do desmatamento. O REM MT beneficia aqueles que contribuem com ações de conservação da floresta, como os agricultores familiares, pequenos e médios produtores da agropecuária, povos e comunidades tradicionais e os povos indígenas. O REM MT também realiza o fomento de iniciativas que estimulam a economia de baixo carbono e a redução do desmatamento, a fim de reduzir as emissões de CO2 no planeta. 

 

O Programa REM MT é coordenado pelo Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), e tem como gestor financeiro o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO). 

 

 

Por Priscila Soares (REM MT)

 

Cuiabá Cidade Verde: REM MT, SEMA e Projeto Verde Novo plantam mudas de árvores em busca de devolver esse título para Capital

 

“Hoje é um dia muito especial. É um dia que marca a parceria entre o Programa REM MT e o Projeto Verde Novo, com o objetivo de reflorestar Cuiabá”, foi assim que a Coordenadora Geral do Programa REM MT, Ligia Nara Vendramin, definiu a ação realizada no último sábado (03.02), no qual iniciou-se o plantio de 2.500 mudas de árvores no entorno da Arena Pantanal.

Essa foi só a primeira de muitas outras ações que serão realizadas ao longo de 5 anos, onde, tem-se por objetivo plantar 300 mil mudas. A parceria entre o REM MT, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por meio do projeto Verde Novo, vem do objetivo em comum das instituições em minimizar os efeitos das mudanças climáticas, especialmente no que se refere às altas temperaturas na Capital e região.

Coordenadora Geral do Programa REM MT, Ligia Nara Vendramin e equipe do projeto Verde Novo

DIMINUIÇÃO DO CALOR

A engenheira florestal e profissional sênior do Subprograma Produção Sustentável do REM MT, Leonora Goes, explicou os benefícios do plantio de árvores. 

“A gente pode se beneficiar das árvores na cidade de várias maneiras, começando pelo sombreamento. Nas áreas urbanas, o calor é absorvido e retido pelo asfalto e concreto. Quando temos as copas das árvores fazendo uma barreira, bloqueamos a exposição direta e isso ajuda a reduzir a temperatura. No processo de fotossíntese, elas também ajudam na absorção de dióxido de carbono (CO2), um gás que contribui para retenção do calor na atmosfera, sem falar que elas também promovem a filtragem do ar, removendo partículas de poeira e outros tipos de poluentes”, explica Leonora. 


Engenheira florestal e profissional sênior do Subprograma Produção Sustentável do REM MT, Leonora Goes

A secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, enfatizou a importância dessa somatória de esforços em prol da arborização da cidade. “A secretaria está contribuindo com os recursos para a aquisição dessas mudas e também na ação de apoio ao plantio. É uma somatória de esforços que tem como objetivo melhorar a vida do cidadão”, disse a secretária.

Secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, na ação de plantio de mudas na Arena Pantanal

VOLUNTARIADO

O apoio de doadores e voluntários também tem sido importante nesse projeto, que recebeu a previsão de doação de 100 mil mudas para os próximos plantios. Além disso, durante a ação diversos voluntários estiveram presentes, como foi o caso da servidora pública, Camila Padilha Thiel, que levou a família para o plantio.

“Eu trouxe a minha família para estar aqui plantando árvores, porque, eu e as minhas filhas observamos que tem muitas árvores sendo retiradas da nossa Capital e era algo que nos incomodava muito. Quando eu vi essa oportunidade, achei incrível elas poderem retribuir com o meio ambiente, para nós respirarmos melhor, termos sombras e ter essa linda lembrança daqui uns anos da nossa árvore aqui na Arena Pantanal”, contou Camila.

Diversos voluntários participaram da ação

Foram plantadas mudas nativas e frutíferas, como Ipê, Aroeira, Jacarandá, Pata-de-vaca, Acerola, Amora, Tamarindo, entre outras espécies.  O Projeto Verde Novo nasceu de um Termo de Cooperação Técnica firmado entre o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por meio do Juizado Especial Volante Ambiental (Juvam), os municípios de Cuiabá e Várzea Grande e o Instituto Ação Verde. 

Para participar das próximas ações de plantio, basta clicar aqui e ficar ligado nas nossas redes sociais. 

REM MT 

O Programa REM MT é uma premiação dos governos da Alemanha e do Reino Unido, por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), ao Estado do Mato Grosso pelos resultados na redução do desmatamento. O REM MT beneficia aqueles que contribuem com ações de conservação da floresta, como os agricultores familiares, as comunidades tradicionais e os povos indígenas, e fomenta iniciativas que estimulam a agricultura de baixo carbono e a redução do desmatamento, a fim de reduzir as emissões de CO2 no planeta. 

O Programa REM MT é coordenado pelo Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), e tem como gestor financeiro o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO). 



Por Priscila Soares (REM-MT)




REM MT financia reforma do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental

 

Em mais uma ação em prol do fortalecimento das instituições que atuam na prevenção ao desmatamento ilegal em Mato Grosso, o Programa REM MT destinou R$ 1,6 milhão para reforma do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental de Várzea Grande, que desde a sua criação, em 1983, nunca havia recebido recursos para uma estruturação física da unidade.

 

O batalhão desenvolve atividades de proteção ao meio ambiente, por meio do trabalho dos policiais ambientais que realizam operações de fiscalização e patrulhamentos terrestre e fluvial, garantindo a proteção de espécies de animais e a preservação da fauna e da flora mato-grossense. 

 

Ações do Batalhão Ambiental são essenciais para o combate aos crimes ambientais - Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

 

O comandante do Batalhão Ambiental, Tenente-coronel Fagner Augusto do Nascimento, manifestou a importância da ação para o fortalecimento do trabalho da polícia militar no combate ao desmatamento ilegal.

“O REM teve essa sensibilidade de apoiar esse projeto e eu tenho certeza que isso vai reverberar  em ganhos institucionais e também, obviamente, em uma retribuição à sociedade com relação a um serviço de melhor qualidade”, disse o Tenente-coronel.

 

O comandante ainda destaca a importância da valorização dos policiais militares.

“Nós acreditamos que um ambiente de trabalho que oferece dignidade mínima para o policial militar, para o servidor público, motiva a produção com mais efetividade e neste aspecto, a colaboração do REM MT em concretizar essa obra, vem com essa expectativa de trazer esse ganho institucional por meio de um ambiente mais digno para o policial militar”, finaliza.

 

Comandante do Batalhão Ambiental, Tenente-coronel Fagner Augusto do Nascimento.

 

A Primeira-tenente do BPMPA, Gislaine Pazeto, também expressou sua satisfação com a reforma do batalhão, destacando que há muito tempo a instituição aguardava por essa obra.

“Hoje estamos muito contentes em ver que a obra está avançando e esperamos ansiosamente pelo dia em que poderemos retornar com todo o nosso efetivo aqui pra dentro dessa unidade militar. É importante proporcionar um melhor local de trabalho, e estou confiante que teremos um espaço físico adequado aos nossos policiais” enfatiza a tenente.

 

Primeira-tenente do BPMPA, Gislaine Pazeto, comemorou a reforma do Batalhão

 

A OBRA

 

Com o recurso destinado pelo REM MT para a reforma no batalhão, está sendo realizada a reestruturação completa do prédio, com adequação física dos espaços internos e externos. Essa obra, está  articulada com uma das áreas de atuação do Programa REM MT, o apoio a estruturação e ao fortalecimento das instituições que, de forma integrada, aprimoraram as estratégias de prevenção e combate ao desmatamento florestal no Estado.

 

Obra no Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental de Várzea Grande está andamento e na fase final de execução



APOIO DO REM MT

 

O coordenador do Subprograma Fortalecimento Institucional e Políticas Públicas Estruturantes do REM MT, Elton Antonio da Silveira, explica a importância de apoiar a Polícia Militar de Proteção Ambiental.

“O Batalhão Ambiental faz parte da estratégia do Governo do Estado de combate ao desmatamento, aos ilícitos ambientais e nesse sentido o Programa REM MT destinou recursos da ordem de R$ 1,6 milhão para reforma do Batalhão, visando dar condições mínimas de trabalho e segurança às equipes do Batalhão Ambiental de Várzea Grande”, explica Elton.

 

Coordenador do Subprograma Fortalecimento Institucional e Políticas Públicas Estruturantes do REM MT, Elton Antonio da Silveira.

 

Placa com as informações da obra de reforma do Batalhão Ambiental em Várzea Grande

 

CONHEÇA O REM

 

Programa REM MT é uma premiação dos governos da Alemanha e do Reino Unido, por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), ao Estado do Mato Grosso pelos resultados na redução do desmatamento. O REM MT beneficia aqueles que contribuem com ações de conservação da floresta, como os agricultores familiares, pequenos e médios produtores da agropecuária, povos e comunidades tradicionais e os povos indígenas. O REM MT também realiza o fomento de iniciativas que estimulam a economia de baixo carbono e a redução do desmatamento, a fim de reduzir as emissões de CO2 no planeta. 

 

O Programa REM MT é coordenado pelo Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), e tem como gestor financeiro o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO). 

 

 

Por Priscila Soares (REM MT)

 
 

“Para quem vive na floresta ou vive da floresta, houve uma mudança muito forte”, avalia coordenador sobre atuação do REM MT no norte do estado

“Para quem vive na floresta ou vive da floresta, houve uma mudança muito forte, muito importante nos últimos anos com o apoio do Programa REM MT. Isso eu posso falar porque eu vivo diariamente, eu acompanho isso há mais de 30 anos”, avaliou o engenheiro agrônomo e coordenador do projeto Man Gap, Paulo Nunes, durante entrevista ao programa Show da Manhã, da Rádio Metrópole FM, em Cuiabá.

Desenvolvido pela Associação do Povo Indígena Zoró Pangyjej – APIZ, o projeto Man Gap vem realizando atividades que promovem o desenvolvimento sustentável e fortalecem a economia nos territórios indígenas dos Povos Zoró, Apiaká, Kayabi e Munduruku em Mato Grosso. O projeto conta com apoio do Programa REM  MT.

Paulo Nunes explica como funciona o programa, que tem por objetivo fortalecer povos e comunidades tradicionais, assim como a manutenção da floresta em pé.

“O REM MT é um programa do governo do estado que recebe recursos da cooperação internacional, de governos como Alemanha e Reino Unido, e tem como objetivo principal premiar e oferecer ajuda ou apoio às comunidades e organizações que apoiam comunidades de agricultores familiares, povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas, que estão desempenhando um papel muito importante na situação atual que estamos vivendo, que diz respeito à conservação de áreas de floresta. Então, esses povos ajudam a proteger esses territórios, porque a base da cultura e história desses povos é justamente o principal meio de vida que é a floresta”, explica sobre a atuação do REM MT.

Há 30 anos trabalhando na região de floresta do estado, Paulo avalia que mudanças importantes ocorreram após o REM MT começar a atuar no local, apoiando projetos que estimulam a cadeia de valor da sociobiodiversidade.

 

O Projeto Man Gap, por exemplo, trabalha com a castanha da Amazônia – Man Gap, da língua tupi mondé, remete ao nome do fruto da castanheira.

“É um tempo novo. Eu acompanho esse trabalho há mais de 30 anos nessa região de floresta aqui de Mato Grosso e os avanços que nós observamos depois do início desse programa REM MT são significativos na área de conservação de florestas”, disse.

No entanto, ele também pontua que há desafios para serem enfrentados, mas há uma perspectiva otimista.

“O governo ainda tem um trabalho grande para ser feito, porque você tem vários problemas aí com relação à regularização de áreas, grilagem de terra, áreas que são desmatadas sem documentação, sem licença, tem muita coisa para ser corrigida. Mas, em termos do que está acontecendo, para quem vive na floresta ou vive da floresta, houve uma mudança muito forte”, cita. 

Assista a entrevista completa aqui.

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Mapa de Atuação

400

PROJETOS

R$30.000,00

VALOR

100.000

RESULTADOS
Para ver essa demo em ação clique aqui

Projetos AFPCTS

Projetos TI

Projetos PIMS

Projetos FIPPE

14.000

Famílias beneficiadas diretamente

22

Povos beneficiados pelo REM MT nas 7 regionais

52.250

Hectares sob manejo de baixo carbono

R$200 milhoes

Em investimentos privados anuais para produção sustentável de baixo carbono

8.940.000 tCO2e

É a nossa meta em reduções de emissões oriundas de desmatamento remuneradas